As transações estabelecidas nas redes sociais ficam a cada dia mais intensas e complexas, interessadas e interesseiras. Há negociações, compartilhamentos, intercâmbios o tempo todo. Como é comum em todos os sistemas de escambo, para conseguir algo é preciso dar algo em troca — pode ser desconto, free sample, trial. Ou também reputação, benefícios e acessos. Eis a questão: o que ofertar para as pessoas em troca de seus dados pessoais, o bem mais valioso da contemporaneidade?
Sim, todo mundo percebeu que não existe app grátis — e o preço é alto: são os seus hábitos e costumes de consumo que são analisados, tratados, empacotados e vendidos como “estudos preditivos”. O que é isso? Uma espécie de adivinhação estatística que prevê, pelas recorrências e pelas dissonâncias, o que vai acontecer. O que as pessoas postam ou deixam de postar, multiplicam ou deixam de multiplicar, comentam ou deixam de comentar traz o calor da situação social, política e econômica, entre outros aspectos, permitindo uma certa visão do mercado, uma pista sobre o que está por vir. Saber disso é ótimo para planejar como gerar awareness, vender mais e fidelizar com a mais alta qualidade.
Dizem alguns estudiosos que observando com atenção as informações compartilhadas nas redes sociais, é possível predizer o que pode acontecer com o destino de um país, de uma empresa ou de um líder. Será? Como é possível rotular hábitos, ritmos e rotinas na web, emitindo pareceres precisos de comportamentos que naturalmente são imprevisíveis em um espaço incessantemente reconfigurado por novas tecnologias e novas formas de socialização, com novos modos de estar junto, viver, habitar, sentir e se comunicar, com símbolos e sentidos passíveis de permanente transformação?
Para Jason Falls, guru norte-americano das redes sociais e coautor de No Bullshit Social Media, as pessoas já começam a questionar a finalidade de cada rede social e avaliar com mais critério o tempo que demanda ter uma vida virtualmente ativa em cada uma delas — expostos a promoções, patrocínios e, claro, invasão de privacidade. Falls prevê que, como alternativa às redes sociais generalistas está a criação de redes mais seletas e criteriosas, destinadas a públicos específicos e propondo relações mais claras também.
O que dizer de todas as previsões? Memes e modismos surgem e, qual metamorfoses ambulantes, modificam-se da noite para o dia. O que era in vira out; o que era low vira high, em um moto-contínuo nem sempre lógico. Pode-se estudar as pesquisas, projetar os dados, consultar os gurus do mercado, os visionários e os videntes. Não há teoria que verse com precisão sobre o devir. Prefiro focar no que é certo e garantido. Relacionamento sem trocas definitivamente não existe. Caso queira contra-argumentar, seja meu convidado.
*Adaptado do Livro Economia das Dádivas, de Marina Pechlivanis (Alta Books 2016)
A Supermercado Moderno começou a ter crise de identidade. Solicitamos trabalho de reposicionamento de marca, e a Umbigo fez um estudo profundo com as comunidades que nós servimos e formamos. Excelente, e o resultado foi uma transformação, um reposicionamento superimportante que culminou na troca da marca para SA Varejo, que tem um posicionamento muito diferente hoje, muito claro. O trabalho da Umbigo foi fundamental.
Sérgio Alvim,
CEO Grupo Cinva
Fiquei feliz por ter recapitulado o ano de 2009, primeira vez que tive contato com a Umbigo do Mundo. Na época eu trabalhava com promoção, patrocínio e publicidade no segmento Estilo do Banco do Brasil e precisávamos posicionar a marca como alta renda. A Umbigo foi fundamental para as ativações que fizemos com este público em projetos como SPFW, lançamento do cartão Ourocard bandeira AMEX, dentre outras ações. Inclusive com o público varejo, quando fui para o Centro Cultural Banco do Brasil e tínhamos que falar de cultura, arte, cinema, música com um público mais amplo. A Umbigo sempre esteve do nosso lado: trazendo soluções inovadoras, contemporâneas e com narrativas que não só entregavam a própria ação como davam um sentido para as pessoas participarem. Tanto com o gifting como com as jornadas. Vou dizer algo: a Umbigo do Mundo já falava disso muito antes de se falar em transformação digital e experiência do cliente ou do usuário. Sempre se preocupou com isso, que fez todo o encantamento de todas as ações que fizemos juntos.
Tadeu Figueiró,
Superintendência comercial e marketing da BB SEGUROS
Somos uma empresa do ramo do agronegócio situada no Campo Novo do Parecis, no Estado do Mato Grosso. Trabalhar com a Umbigo do Mundo abriu a nossa mente para novos horizontes. Nós saímos fora da caixa e expandimos as perspectivas em relação ao mercado e ao mundo em que estamos inseridos. Percebemos que o negócio tem o seu brilho, seu ponto positivo. Só falta que esta pedra preciosa seja polida para que isso fique em evidência e para que a gente possa encantar as pessoas que nos rodeiam. A metodologia de Dádivas de Marca ajuda a empresa no autoconhecimento e faz com que possamos nos enxergar pelos olhos de nossos stakeholders e, a partir daí, possamos traçar nossas estratégias. Isso é importante pois às vezes os outros enxergam detalhes que não vemos. Isso nos ajuda a melhorar como um todo o nosso negócio. Não é fácil; exige análise bastante profunda e nesse momento você não fala de coisas tangíveis, materiais, números. Fala de cultura, percepção, sentimento… não que valores financeiros não façam parte da estratégia, mas as percepções coletadas com Dádivas de Marca transcendem tudo isso. No fundo é algo que sempre este ali em nosso negócio, mas que a partir de agora passamos a visualizar de outra forma. A partir do momento que todo este trabalho veio para uma só unidade e criamos a nossa Dádiva de Marca, melhoramos nosso envolvimento com nossa equipe, fortalecemos as nossas dádivas, que é exatamente o que vai nos diferenciar no mercado.
Dulce Chiamulera Ciochetta,
sócia-proprietária do Grupo Morena