“Consumir por necessidade, por desejo e vontade. Ou, na outra ponta, do iceberg, consumir por compulsão, por ansiedade. A escolha é, sim, de cada um de nós.”
Dra. Maria Aparecida Baccega
Por que consumimos?
Por que queremos? Ou por que nos mandam?
Vivemos de trocas. Com nós mesmos, com o meio, com o próximo.
A mídia disponibiliza informações sobre estas trocas e nos sentimos imbuídos a consumi-las em forma de produtos, experiências, sensações. Ingerindo materialidades ou absorvendo imagens de uma certa composição de mundo com o qual interagimos.
Por que participamos?
Julgamos vantajoso? Ou são as vantagens que nos julgam?
Conjuguemos então, para melhor entender a questão.
A primeira abordagem pode ser no presente (“Quem é seu personagem favorito…”), no infinitivo: (“Por que você quer assistir a…”; “Quer concorrer a um…”), ou no futuro do pretérito: (“Quem você convidaria para viajar com você?).
Mas o apelo sempre é no imperativo.
Participe. Inscreva-se agora. Consulte. Verifique. Faça o login. Cadastre-se. Venha. Não perca a oportunidade. Não perca tempo. Envie para. Leia o regulamento. Clique aqui. Poste a #. Lembre-se. Elabore. Responda. Crie. Concorra. Siga o Instagram. Acompanhe.
Oras, oras, a adesão é sempre uma substantivação afirmativa.
Como em “fiz a minha inscrição”; “confirmei a minha participação.
Ou um gerúndio, na linha “estou participando”.
E nessa de “ando, endo, indo” é que fui de chapeleira maluca em uma promoção — de graça até injeção…— por acaso. Sem estes imperativos todos. Há alguns anos, comprei um livro de Alice, a do País das Maravilhas, traduzido por Nicolau Sevcenko (por conta do tradutor) e a livraria me presenteou com ingressos (não visivelmente anunciados) para a Pré-Estréia do filme. Mais que um gift, uma dádiva inesperada. Ohhh!
Ótimo. Para o feriado — pensei — um bom programa em família. Não fosse às 2 horas da manhã. Racionalmente, ainda mais para algo que ficará em cartaz e depois tornar-se-á DVD, a ida não se faria necessária.
Mas quem não cede ao grátis?
Ao gifting? Ao sistema de trocas e de vantagens? À exposição de méritos, conquistas, distintivos?
Então vem o passado perfeito. Conjugado com glória.
Eu fui. Eu vi. Eu ganhei.
Vini, vidi, vici.
O que explica isso?
O fato de existir uma permanente reconformação de novos hábitos de consumo, multiplicados com a devida freqüência e cobertura, propondo a degustação de novas experiências para a sociedade. Pois ao lado da indústria, que reproduz a matéria com suas receitas e fórmulas e as distribui em logística mundializada, estão os gostos. “Uma forma de dominação”, diria Pierre Bourdieu (2003), referindo-se à ideologia destes gostos que são socialmente construídos.
Acorda, Alice.
Este país das maravilhas está repleto de possibilidades esperando para serem promocionadas. Por que? Porque as pessoas realmente gostam disso. Ou melhor, passaram a precisar disso — julguem os doutos da psique da forma como quiserem.
O papo está bom, mas talvez eu esteja perdendo alguma promoção.
Já dizia o coelho: “Ai, ai, meu Deus. É tarde, é tarde, é tarde!”.
Beba-me, disse a garrafa.
Coma-me, disse o bolo.
E eu obedeci.
A Supermercado Moderno começou a ter crise de identidade. Solicitamos trabalho de reposicionamento de marca, e a Umbigo fez um estudo profundo com as comunidades que nós servimos e formamos. Excelente, e o resultado foi uma transformação, um reposicionamento superimportante que culminou na troca da marca para SA Varejo, que tem um posicionamento muito diferente hoje, muito claro. O trabalho da Umbigo foi fundamental.
Sérgio Alvim,
CEO Grupo Cinva
Fiquei feliz por ter recapitulado o ano de 2009, primeira vez que tive contato com a Umbigo do Mundo. Na época eu trabalhava com promoção, patrocínio e publicidade no segmento Estilo do Banco do Brasil e precisávamos posicionar a marca como alta renda. A Umbigo foi fundamental para as ativações que fizemos com este público em projetos como SPFW, lançamento do cartão Ourocard bandeira AMEX, dentre outras ações. Inclusive com o público varejo, quando fui para o Centro Cultural Banco do Brasil e tínhamos que falar de cultura, arte, cinema, música com um público mais amplo. A Umbigo sempre esteve do nosso lado: trazendo soluções inovadoras, contemporâneas e com narrativas que não só entregavam a própria ação como davam um sentido para as pessoas participarem. Tanto com o gifting como com as jornadas. Vou dizer algo: a Umbigo do Mundo já falava disso muito antes de se falar em transformação digital e experiência do cliente ou do usuário. Sempre se preocupou com isso, que fez todo o encantamento de todas as ações que fizemos juntos.
Tadeu Figueiró,
Superintendência comercial e marketing da BB SEGUROS
Somos uma empresa do ramo do agronegócio situada no Campo Novo do Parecis, no Estado do Mato Grosso. Trabalhar com a Umbigo do Mundo abriu a nossa mente para novos horizontes. Nós saímos fora da caixa e expandimos as perspectivas em relação ao mercado e ao mundo em que estamos inseridos. Percebemos que o negócio tem o seu brilho, seu ponto positivo. Só falta que esta pedra preciosa seja polida para que isso fique em evidência e para que a gente possa encantar as pessoas que nos rodeiam. A metodologia de Dádivas de Marca ajuda a empresa no autoconhecimento e faz com que possamos nos enxergar pelos olhos de nossos stakeholders e, a partir daí, possamos traçar nossas estratégias. Isso é importante pois às vezes os outros enxergam detalhes que não vemos. Isso nos ajuda a melhorar como um todo o nosso negócio. Não é fácil; exige análise bastante profunda e nesse momento você não fala de coisas tangíveis, materiais, números. Fala de cultura, percepção, sentimento… não que valores financeiros não façam parte da estratégia, mas as percepções coletadas com Dádivas de Marca transcendem tudo isso. No fundo é algo que sempre este ali em nosso negócio, mas que a partir de agora passamos a visualizar de outra forma. A partir do momento que todo este trabalho veio para uma só unidade e criamos a nossa Dádiva de Marca, melhoramos nosso envolvimento com nossa equipe, fortalecemos as nossas dádivas, que é exatamente o que vai nos diferenciar no mercado.
Dulce Chiamulera Ciochetta,
sócia-proprietária do Grupo Morena