Juntar coisas é inerente ao ser humano. Por que as pessoas colecionam histórias, e as coisas têm o poder de mediá-las. Conforme mudam as relações do indivíduo na família ou na sociedade, muda o estilo e a organização destas coisas, que ora podem ser utilizadas ora apenas possuídas.
Segundo Maurice Rheims (La Vie étrange des objets), “o gosto pela coleção é uma espécie de jogo passional”, em que o colecionador se sente um dominador do mundo exterior, arranjando-o, classificando-o, manipulando-o. O trunfo desta relação (irreal, abstrata e de regressão infantilizada) está no fato de ser previsível e tranquilizadora se comparada às relações humanas, sempre indefinidas e possivelmente conflituosas. A posse das coisas é sempre uma singularidade absoluta, e a sua qualidade e valor de troca estão ligados a domínios sociais e culturais do próprio colecionador. Trata-se, nas palavras de Jean Baudrillard (O sistema dos objetos), de “uma totalização de imagens de si, que vem a ser exatamente o milagre da coleção. Pois colecionamos sempre a nós mesmos”.
A organização da coleção seduz, vicia. Substitui o tempo, e torna-se um passatempo em que o gosto, a curiosidade, o prestígio e o discurso social se transformam em um universo paralelo à vida real. Tanto que há pessoas com acumulação compulsiva: além do desejo de obter mais e mais, o apego excessivo faz com que não descartem nada, acreditando que estas coisas colecionadas, muitas inúteis, terão utilidade algum dia. A patologia se chama colecionismo (hoarding em inglês), uma variedade do TOC (transtorno obsessivo–compulsivo), e vale para os aficionados em tudo, inclusive gadgets tecnológicos.
Ora ora, e quem é que não tem um pouco de app hoarding, o ato de salvar e colecionar aplicativos em seus aparatos tecnológicos, mesmo sem uma funcionalidade imediata? “O menor gadget vem a ser centro de uma área técnico-mitológica de poder”, segundo Baudrillard, pois pode conter soluções imaginárias que tornem a vida mais ágil, melhor, mais feliz. O fascínio do funcionamento do novo desperta o desejo de posse. E como o mundo virtual é o simulacro do mundo real, as pessoas continuam desejando e colecionando. Cada url traz uma memória; cada app, um prazer; cada like, um sentimento; cada objeto, um fato concreto. Tudo são nossas histórias; ah, e como precisamos delas. Oh!, poderosos mercadores de coleções: vocês estão jogando — e faturando alto — com as emoções do mundo.
A Supermercado Moderno começou a ter crise de identidade. Solicitamos trabalho de reposicionamento de marca, e a Umbigo fez um estudo profundo com as comunidades que nós servimos e formamos. Excelente, e o resultado foi uma transformação, um reposicionamento superimportante que culminou na troca da marca para SA Varejo, que tem um posicionamento muito diferente hoje, muito claro. O trabalho da Umbigo foi fundamental.
Sérgio Alvim,
CEO Grupo Cinva
Fiquei feliz por ter recapitulado o ano de 2009, primeira vez que tive contato com a Umbigo do Mundo. Na época eu trabalhava com promoção, patrocínio e publicidade no segmento Estilo do Banco do Brasil e precisávamos posicionar a marca como alta renda. A Umbigo foi fundamental para as ativações que fizemos com este público em projetos como SPFW, lançamento do cartão Ourocard bandeira AMEX, dentre outras ações. Inclusive com o público varejo, quando fui para o Centro Cultural Banco do Brasil e tínhamos que falar de cultura, arte, cinema, música com um público mais amplo. A Umbigo sempre esteve do nosso lado: trazendo soluções inovadoras, contemporâneas e com narrativas que não só entregavam a própria ação como davam um sentido para as pessoas participarem. Tanto com o gifting como com as jornadas. Vou dizer algo: a Umbigo do Mundo já falava disso muito antes de se falar em transformação digital e experiência do cliente ou do usuário. Sempre se preocupou com isso, que fez todo o encantamento de todas as ações que fizemos juntos.
Tadeu Figueiró,
Superintendência comercial e marketing da BB SEGUROS
Somos uma empresa do ramo do agronegócio situada no Campo Novo do Parecis, no Estado do Mato Grosso. Trabalhar com a Umbigo do Mundo abriu a nossa mente para novos horizontes. Nós saímos fora da caixa e expandimos as perspectivas em relação ao mercado e ao mundo em que estamos inseridos. Percebemos que o negócio tem o seu brilho, seu ponto positivo. Só falta que esta pedra preciosa seja polida para que isso fique em evidência e para que a gente possa encantar as pessoas que nos rodeiam. A metodologia de Dádivas de Marca ajuda a empresa no autoconhecimento e faz com que possamos nos enxergar pelos olhos de nossos stakeholders e, a partir daí, possamos traçar nossas estratégias. Isso é importante pois às vezes os outros enxergam detalhes que não vemos. Isso nos ajuda a melhorar como um todo o nosso negócio. Não é fácil; exige análise bastante profunda e nesse momento você não fala de coisas tangíveis, materiais, números. Fala de cultura, percepção, sentimento… não que valores financeiros não façam parte da estratégia, mas as percepções coletadas com Dádivas de Marca transcendem tudo isso. No fundo é algo que sempre este ali em nosso negócio, mas que a partir de agora passamos a visualizar de outra forma. A partir do momento que todo este trabalho veio para uma só unidade e criamos a nossa Dádiva de Marca, melhoramos nosso envolvimento com nossa equipe, fortalecemos as nossas dádivas, que é exatamente o que vai nos diferenciar no mercado.
Dulce Chiamulera Ciochetta,
sócia-proprietária do Grupo Morena