No passado, grátis era a fartura com a qual éramos servidos pela natureza: os recursos naturais por si davam conta da subsistência humana. Curiosamente, é o momento atual que recebe o nome oficial de “era do grátis”: tudo aparentemente disponível, acessível, sem barreiras e tarifas, resultado do imediatismo na comunicação e informação. É toda uma “cultura do grátis”, associada a gratificações instantâneas e cultuando prazeres imediatos e fáceis de se obter, aparentemente sem custo.
Diz o velho ditado — e os ditados são ótimos para isso — “quando a esmola é grande o santo desconfia”. Em um mundo de valores que se dissipam a cada segundo, não seria este grátis relativo?
São tantas alternativas grátis que as pessoas investem tempo em descobrir caminhos alternativos para dispor de entretenimento e informação sem ter que pagar por isso. “As pessoas que compreenderem o novo grátis dominarão os mercados de amanhã e abalarão os mercados de hoje”, diz o autor do livro Free, o Futuro dos Preços. E completa: “hoje em dia, qualquer pessoa que cresça em uma casa com banda larga provavelmente terá como pressuposto que tudo o que for digital deve ser grátis”, referindo-se à geração dos que têm menos de 20 anos, já nasceram nas plataformas digitais e esperam sempre que as informações sejam infinitas e imediatas.
“É grátis? Eu também quero!”
Em psicologia, o processo se chama desejo mimético — se um quer, todos querem, pois as decisões dos outros validam as nossas. Todos se sentem no direito de pegar à vontade, pois, “se estão dando, pegue”. E também desvalorizam, pois, se é dado, talvez não tenha valor. Há quem creia que a informação comoditizada, em que todo mundo recebe a mesma versão, tende a ser grátis; e a informação customizada, em que você recebe algo único e que faz sentido para você, logo tende a ser mais cara. Será? E o que os experts em “frees e freemiuns” pensam disso? Dan Ariely, autor de “Previsivelmente Irracional”, teoriza que “zero é um poderoso botão emocional — uma fonte de empolgação irracional. Boa parte das transações prevê vantagens e desvantagens, mas quando o negócio é grátis, as desvantagens desaparecem, pois as pessoas não têm medo de errar na escolha. O grátis é uma garantia de não perder.” Já Chris Anderson declara que “o grátis não é novo, mas está mudando. E isso está acontecendo de maneiras que nos forçam a repensar algumas de nossas premissas mais básicas em relação ao comportamento humano e incentivos econômicos. As pessoas que compreenderem o novo grátis dominarão os mercados de amanhã e abalarão os mercados de hoje”.
O grátis não é mais o que costumava ser.
É, não se trata de um milagre da disponibilização irrestrita das coisas a custo zero, um oferecimento gentil da evolução das redes de conectividade e acesso. Especialmente na internet, cuja história e tecnologia se baseiam na noção de que as informações, programações e praticamente todo o resto online são colaborativos, co-criativos, de todos e, além de tudo, grátis. Mas oh, os presentes na web sempre vem acompanhados de um alto preço invisível aos olhos mas de grande impacto.
Por isso eu concluo com Chris Dodd, da Motion Pictures Association of America, que resumiu a história toda de um modo muito prático: “conseguiram convencer muita gente de que na internet tudo é de graça. Mas nada é de graça. O modelo de negócios destes sites é você. Cada vez que você busca algo, você está dando audiência para eles. Está dando suas informações, seus gostos e hábitos, e serão vendidos. Não se iluda, não é caridade. Eles vendem publicidade com seus hábitos.”
Achou que era grátis? Mas eu te disse, não te disse?
*Fonte: Economia das Dádivas, O novo Milagre Econômico.
Alta Books 2016.
A Supermercado Moderno começou a ter crise de identidade. Solicitamos trabalho de reposicionamento de marca, e a Umbigo fez um estudo profundo com as comunidades que nós servimos e formamos. Excelente, e o resultado foi uma transformação, um reposicionamento superimportante que culminou na troca da marca para SA Varejo, que tem um posicionamento muito diferente hoje, muito claro. O trabalho da Umbigo foi fundamental.
Sérgio Alvim,
CEO Grupo Cinva
Fiquei feliz por ter recapitulado o ano de 2009, primeira vez que tive contato com a Umbigo do Mundo. Na época eu trabalhava com promoção, patrocínio e publicidade no segmento Estilo do Banco do Brasil e precisávamos posicionar a marca como alta renda. A Umbigo foi fundamental para as ativações que fizemos com este público em projetos como SPFW, lançamento do cartão Ourocard bandeira AMEX, dentre outras ações. Inclusive com o público varejo, quando fui para o Centro Cultural Banco do Brasil e tínhamos que falar de cultura, arte, cinema, música com um público mais amplo. A Umbigo sempre esteve do nosso lado: trazendo soluções inovadoras, contemporâneas e com narrativas que não só entregavam a própria ação como davam um sentido para as pessoas participarem. Tanto com o gifting como com as jornadas. Vou dizer algo: a Umbigo do Mundo já falava disso muito antes de se falar em transformação digital e experiência do cliente ou do usuário. Sempre se preocupou com isso, que fez todo o encantamento de todas as ações que fizemos juntos.
Tadeu Figueiró,
Superintendência comercial e marketing da BB SEGUROS
Somos uma empresa do ramo do agronegócio situada no Campo Novo do Parecis, no Estado do Mato Grosso. Trabalhar com a Umbigo do Mundo abriu a nossa mente para novos horizontes. Nós saímos fora da caixa e expandimos as perspectivas em relação ao mercado e ao mundo em que estamos inseridos. Percebemos que o negócio tem o seu brilho, seu ponto positivo. Só falta que esta pedra preciosa seja polida para que isso fique em evidência e para que a gente possa encantar as pessoas que nos rodeiam. A metodologia de Dádivas de Marca ajuda a empresa no autoconhecimento e faz com que possamos nos enxergar pelos olhos de nossos stakeholders e, a partir daí, possamos traçar nossas estratégias. Isso é importante pois às vezes os outros enxergam detalhes que não vemos. Isso nos ajuda a melhorar como um todo o nosso negócio. Não é fácil; exige análise bastante profunda e nesse momento você não fala de coisas tangíveis, materiais, números. Fala de cultura, percepção, sentimento… não que valores financeiros não façam parte da estratégia, mas as percepções coletadas com Dádivas de Marca transcendem tudo isso. No fundo é algo que sempre este ali em nosso negócio, mas que a partir de agora passamos a visualizar de outra forma. A partir do momento que todo este trabalho veio para uma só unidade e criamos a nossa Dádiva de Marca, melhoramos nosso envolvimento com nossa equipe, fortalecemos as nossas dádivas, que é exatamente o que vai nos diferenciar no mercado.
Dulce Chiamulera Ciochetta,
sócia-proprietária do Grupo Morena