Quer você queira, quer não, estamos ligados por imensas redes de comunicação e por laços de reciprocidade. Esses laços formatam nossa vivência e atuam sobre nossas interações com o mundo e com as outras pessoas, criando uma espécie de tecido que envolve a sociedade e governa os comportamentos individuais, em uma relação de trocas permanentes e mútuas.
Fazemos parte de uma imensa cadeia produtiva. Por questões socioeconômicas, estamos presos a esse sistema que oferece, de um lado, a possibilidade da sobrevivência; de outro, uma liberdade de escolha planejada. Para fazer parte das tribos que a extensa aldeia global abarca, no mundo real e no mundo virtual, com seus gostos e afinidades, precisamos consumir. Vivemos de consumir.
Consumimos para nós e para os outros o tempo todo.
São objetos, acessórios, utilitários, inutilidades e necessidades básicas. São ideias, ideais, conceitos, histórias e memórias. São vínculos, acessos, sucessos e pertencimentos. No fundo, estamos adquirindo uma certa qualidade de vida peculiarmente nossa em um universo de tantas opções produzidas em série. Para além de coisas e serviços, no fundo queremos felicidade; queremos viver bem. As possibilidades estão postas: as modas, as vitrines, os reality shows, as campanhas publicitárias, as ações promocionais, os noticiários e a web nos sinalizam o que pode ser trend para nos ajudar a adquirir uma identidade de felicidade em um mundo de tantas possibilidades.
Por isso precisamos das ofertas, das promoções, das liquidações, dos descontos, dos parcelamentos para criar nosso próprio lifestyle — vale para vegans, hippies, cults, noveau riches, pattys, indies, cools… Precisamos também de ideologias de “qualidade de vida”, “saudabilidade”, “proteção ambiental”, “respeito pelas diferenças”, “harmonia entre os povos”, “empoderamento”, “inclusão” entre tantos outros discursos que mantêm unidas as imagens e a coerência das múltiplas crenças comuns, nas mais diversas tribos. Precisamos de produtos e símbolos; de QR Codes; de cupons e de sorteios; de ingresso para eventos especiais; de links, tweets, perfis no Facebook.
Tudo isso para pertencer, para ter e manter vínculos, para poder efetivar trocas que sejam reconhecidas e, em algum momento, reciprocadas.
Nossa liberdade é planejada. Damos e recebemos não apenas o que queremos, mas o que está disponível, física e ideologicamente, para ser compartilhado. As cartas mercadológicas estão marcadas, mas você tem escolha: se a marca não é ética em direitos humanos, causas ambientais, valorização cultural, processos sustentáveis, respeito aos funcionários, colaboradores e fornecedores…, todo mundo pode deixar de comprar, de ter, de usar. De expor, de divulgar, de desejar. Novamente: há opções; consumir (ou deixar de) é também pertencer. Em uma sociedade com tantas carências — afetivas, financeiras, nutricionais, intelectuais, sociais… —, é tempo de aplicar uma nova mercadologia, uma nova forma de pensar e fazer negócios de forma sustentável e contemporânea. Que mundo é esse que queremos para nós e para as pessoas que queremos bem? Que tipo de trocas queremos que as marcas estabeleçam conosco, e que tipo de trocas estamos dispostos a efetivar com o próximo? Está tudo conectado: cada pequena ação tem grandes consequências.
Pense bem antes de fazer!
*Adaptado do Livro Economia das Dádivas, de Marina Pechlivanis (Alta Books 2016)
A Supermercado Moderno começou a ter crise de identidade. Solicitamos trabalho de reposicionamento de marca, e a Umbigo fez um estudo profundo com as comunidades que nós servimos e formamos. Excelente, e o resultado foi uma transformação, um reposicionamento superimportante que culminou na troca da marca para SA Varejo, que tem um posicionamento muito diferente hoje, muito claro. O trabalho da Umbigo foi fundamental.
Sérgio Alvim,
CEO Grupo Cinva
Fiquei feliz por ter recapitulado o ano de 2009, primeira vez que tive contato com a Umbigo do Mundo. Na época eu trabalhava com promoção, patrocínio e publicidade no segmento Estilo do Banco do Brasil e precisávamos posicionar a marca como alta renda. A Umbigo foi fundamental para as ativações que fizemos com este público em projetos como SPFW, lançamento do cartão Ourocard bandeira AMEX, dentre outras ações. Inclusive com o público varejo, quando fui para o Centro Cultural Banco do Brasil e tínhamos que falar de cultura, arte, cinema, música com um público mais amplo. A Umbigo sempre esteve do nosso lado: trazendo soluções inovadoras, contemporâneas e com narrativas que não só entregavam a própria ação como davam um sentido para as pessoas participarem. Tanto com o gifting como com as jornadas. Vou dizer algo: a Umbigo do Mundo já falava disso muito antes de se falar em transformação digital e experiência do cliente ou do usuário. Sempre se preocupou com isso, que fez todo o encantamento de todas as ações que fizemos juntos.
Tadeu Figueiró,
Superintendência comercial e marketing da BB SEGUROS
Somos uma empresa do ramo do agronegócio situada no Campo Novo do Parecis, no Estado do Mato Grosso. Trabalhar com a Umbigo do Mundo abriu a nossa mente para novos horizontes. Nós saímos fora da caixa e expandimos as perspectivas em relação ao mercado e ao mundo em que estamos inseridos. Percebemos que o negócio tem o seu brilho, seu ponto positivo. Só falta que esta pedra preciosa seja polida para que isso fique em evidência e para que a gente possa encantar as pessoas que nos rodeiam. A metodologia de Dádivas de Marca ajuda a empresa no autoconhecimento e faz com que possamos nos enxergar pelos olhos de nossos stakeholders e, a partir daí, possamos traçar nossas estratégias. Isso é importante pois às vezes os outros enxergam detalhes que não vemos. Isso nos ajuda a melhorar como um todo o nosso negócio. Não é fácil; exige análise bastante profunda e nesse momento você não fala de coisas tangíveis, materiais, números. Fala de cultura, percepção, sentimento… não que valores financeiros não façam parte da estratégia, mas as percepções coletadas com Dádivas de Marca transcendem tudo isso. No fundo é algo que sempre este ali em nosso negócio, mas que a partir de agora passamos a visualizar de outra forma. A partir do momento que todo este trabalho veio para uma só unidade e criamos a nossa Dádiva de Marca, melhoramos nosso envolvimento com nossa equipe, fortalecemos as nossas dádivas, que é exatamente o que vai nos diferenciar no mercado.
Dulce Chiamulera Ciochetta,
sócia-proprietária do Grupo Morena