Encantar clientes é um desafio; mas todos podem conseguir, basta se relacionar de forma direta e efetiva
Quem é que não quer uma relação empática, estratégica e mágica com os seus clientes? Que gere vendas e fidelização, boas memórias e muita, mas muita recomendação? Todo mundo quer.
Mas quem realmente consegue implementar este relacionamento maravilhoso e produtivo de forma diferenciada, eficiente e contínua? Pouca gente.
As marcas que encantam estão em vantagem competitiva por estarem mais preparadas. Estudaram para surpreender o consumidor, superando as expectativas em todos os pontos de contato: do produto em si a todos os materiais de comunicação, dos canais de mídia aos canais de atendimento, da postura da liderança à valorização de suas equipes, entre tantos outros. E, para além disso, se estruturaram para a manutenção desta sensação criando a percepção ininterrupta de que são encantadoras. Oh! Missão altamente complexa esta!
Não adianta só a marca achar que é encantadora; quem tem que perceber são os consumidores.
Nem todo mundo percebe as coisas do mesmo jeito, nem todo mundo dá valor as mesmas coisas
Cada um percebe o que quer, quer as marcas queiram ou não
Assim, o grande desafio das marcas encantadoras está na administração do mundo incerto das percepções. Há quem ache que está excelente o que para o outro é muito básico; e tem quem considere esta mesma coisa horrível ou mesmo inaceitável. Uns veem mágica e até se emocionam; outros não veem nada e ficam irritados com o resultado. Isso vale para pessoas e também vale para as marcas. Admirável, desejável, imprescindível. Ou dispensável, repelente, detestável. Pontos de vista distintos sobre uma mesma situação, que geram frustração de expectativas e de intenções.
Exemplo? A marca se preparou, se planejou, se dedicou, estudou, treinou, achou que estaria encantando e, por algum motivo, não teve química, “não rolou”, a mágica não aconteceu. O consumidor que deveria ficar encantado não se encantou. O evento que era para dar certo, não deu. A estratégia que era para funcionar, não funcionou. O projeto que deveria andar, desandou. A mudança que deveria acontecer, não aconteceu. A proposta que era para emplacar, empacou. O que houve? Pode ser falha em alguma das etapas.
Mas também pode ser um “distúrbio de percepção”: o que para a marca parecia ser espetacular, para o consumidor não era.
Traduzindo: o que o consumidor percebeu está percebido e é bastante trabalhoso — e custoso também! — mudar esta percepção. Mas não é impossível: tudo pode ser calibrado com ferramentas e metodologias eficientes de pesquisa e planejamento; e tudo pode ser potencializado com elementos mágicos como a criatividade e o efeito surpresa.
Você já pesquisou o que as pessoas percebem sobre a sua marca? E antes disso: o que a sua equipe de vendas atual percebe sobre a marca e passa adiante em suas relações com o mercado? Pois isso é fundamental. Que tal medir a consistência perceptiva de uma marca (com todas as suas memórias, crenças, oferendas, sinestesias e rituais) e estruturar os sistemas de relações de troca balanceando o que deve ser dito de acordo com cada público de interesse para que uma informação seja bem recebida, entendida, valorizada, compartilhada, consumida?
Pesquisar! Mapeie o que os mais diversos públicos percebem sobre a sua marca;
Avaliar! Analise as concordâncias e as discordâncias para entender o que/quando/onde aconteceu;
Organizar! Reúna os elementos de sua “identidade encantadora” e transforme em uma referência
Capacitar! Treine sua equipe para que esta identidade seja compreendida por todos
Implementar! Coloque em prática e veja o que acontece. Então volte para o “pesquisar”!
Altamente importante: relações são tudo e pequenos detalhes podem mudar completamente a forma como uma situação é conduzida, fazendo toda a diferença. Dependendo do que você oferece nestas relações, pode ser lembrado de maneira diferente. Daí a importância de preparar a “identidade encantadora” de sua marca, que facilita muito a criação de vínculos com os consumidores.
Na visão do publicitário Roberto Duailibi, que foi de sócio de uma das agências brasileiras mais criativas e premiadas: a DPZ, e que criou inúmeras “identidades encantadoras” que se transformaram em verdadeiros legados para as marcas, “o encantamento é resultado da sedução através da marca, da embalagem, da promessa de benefício, do preço; e a propaganda tem muitos recursos para seduzir falando diretamente no ouvindo dos consumidores, prometendo experiências inesquecíveis, aventuras exóticas, emoções profundas. Isso não mudou ao longo do tempo, e requer conhecimento sobre materiais e processos que gerem produtos e serviços melhores, mais duráveis, mais gostosos, mais saudáveis, mais bonitos, mais eficientes, com mais carisma”.
Sobre redes sociais, complementa que “nunca são suficientes para condenar ou exaltar um produto. Todo produto tem opinião favorável e desfavorável. E quando uma pessoa está encantada por um produto, não são as más opiniões que vão convencê-lo a não comprar o produto”. Por outro lado, um vendedor desencantado no ponto de venda pode estragar uma campanha encantadora na mídia. “Já vi muito isso acontecer: vendedores mal treinados são uma desgraça para os planos de venda. Mas vi também o oposto: vendedores fazendo esforços enormes para vender qualquer coisa: nada como uma crise e uma concorrência acirrada para despertar o interesse”, complementa.
Outro ponto importante é o de que não existe encantamento sem esforço. As coisas não acontecem do nada; a mágica não se faz por acaso. Tem muito trabalho, por exemplo, para uma equipe de vendas ser eficiente em seu processo de demonstrar não apenas a “identidade encantadora” da marca, mas a sua identidade encantadora também. Por isso, a primeira condição é reconhecer, valorizar e respeitar consumidor.
Para finalizar, eis o recado de Duailibi a todos os gestores que querem fazer o melhor para suas marcas e para seus consumidores:
“O encantamento é irracional, é amor, é vontade. Logo, criá-lo e gerenciá-lo é atividade das mais complexas e desafiadoras. Por isso, entreguem a tarefa para profissionais. E procurem conhecer quem está fazendo grandes trabalhos, com amor e dedicação”. Captou? Isso já pode ser um produtivo começo.
Para ser encantador você precisa ser receptivo e estar atento. Só assim a mágica acontece.
A Supermercado Moderno começou a ter crise de identidade. Solicitamos trabalho de reposicionamento de marca, e a Umbigo fez um estudo profundo com as comunidades que nós servimos e formamos. Excelente, e o resultado foi uma transformação, um reposicionamento superimportante que culminou na troca da marca para SA Varejo, que tem um posicionamento muito diferente hoje, muito claro. O trabalho da Umbigo foi fundamental.
Sérgio Alvim,
CEO Grupo Cinva
Fiquei feliz por ter recapitulado o ano de 2009, primeira vez que tive contato com a Umbigo do Mundo. Na época eu trabalhava com promoção, patrocínio e publicidade no segmento Estilo do Banco do Brasil e precisávamos posicionar a marca como alta renda. A Umbigo foi fundamental para as ativações que fizemos com este público em projetos como SPFW, lançamento do cartão Ourocard bandeira AMEX, dentre outras ações. Inclusive com o público varejo, quando fui para o Centro Cultural Banco do Brasil e tínhamos que falar de cultura, arte, cinema, música com um público mais amplo. A Umbigo sempre esteve do nosso lado: trazendo soluções inovadoras, contemporâneas e com narrativas que não só entregavam a própria ação como davam um sentido para as pessoas participarem. Tanto com o gifting como com as jornadas. Vou dizer algo: a Umbigo do Mundo já falava disso muito antes de se falar em transformação digital e experiência do cliente ou do usuário. Sempre se preocupou com isso, que fez todo o encantamento de todas as ações que fizemos juntos.
Tadeu Figueiró,
Superintendência comercial e marketing da BB SEGUROS
Somos uma empresa do ramo do agronegócio situada no Campo Novo do Parecis, no Estado do Mato Grosso. Trabalhar com a Umbigo do Mundo abriu a nossa mente para novos horizontes. Nós saímos fora da caixa e expandimos as perspectivas em relação ao mercado e ao mundo em que estamos inseridos. Percebemos que o negócio tem o seu brilho, seu ponto positivo. Só falta que esta pedra preciosa seja polida para que isso fique em evidência e para que a gente possa encantar as pessoas que nos rodeiam. A metodologia de Dádivas de Marca ajuda a empresa no autoconhecimento e faz com que possamos nos enxergar pelos olhos de nossos stakeholders e, a partir daí, possamos traçar nossas estratégias. Isso é importante pois às vezes os outros enxergam detalhes que não vemos. Isso nos ajuda a melhorar como um todo o nosso negócio. Não é fácil; exige análise bastante profunda e nesse momento você não fala de coisas tangíveis, materiais, números. Fala de cultura, percepção, sentimento… não que valores financeiros não façam parte da estratégia, mas as percepções coletadas com Dádivas de Marca transcendem tudo isso. No fundo é algo que sempre este ali em nosso negócio, mas que a partir de agora passamos a visualizar de outra forma. A partir do momento que todo este trabalho veio para uma só unidade e criamos a nossa Dádiva de Marca, melhoramos nosso envolvimento com nossa equipe, fortalecemos as nossas dádivas, que é exatamente o que vai nos diferenciar no mercado.
Dulce Chiamulera Ciochetta,
sócia-proprietária do Grupo Morena